Meu primeiro contato com um video-game foi aos 3 anos, quando ainda morava no Rio de Janeiro em 1989, com um Atari 2600 e lembro-me como se fosse hoje eu indo na casa pra jogar Pacman e Pitfall.

Engraçado como certas coisas marcam a gente na nossa infância, muitos detalhes do Rio de Janeiro eu não me recordo, mas o dia em que eu joguei Atari eu me lembro bem.

Em 1990, quando me mudei do Rio de Janeiro para Fortaleza, quase não tinha amigos e foi graças ao video-game que começei a ter uma vida social fora o ambiente escola e família.

Até então eu ainda não tinha ganhado o meu próprio video-game, mas isso mudou no natal de 1992. Na época a moda era o saudoso SNES, porém o meu primeiro video-game foi um Dynavision III (cópia barata do nitendinho 8 bits, que vinha com o jogo GOTCHA e uma pistola).

Até rolou uma certa decepção na época, mas a decepção durou até ligar o video-game na Philco de 14 polegadas lá de casa. Joguei, aluguei e zerei muitos jogos bons como Ninja Gaiden, Duck Tales, Battletoads, Double Dragon, Simpson’s – Bart vs Space Mutants, entre outros que lembro com muita saudade.

De lá para cá já tive um Mega, um SNES, um Nintendo Sixty-Foooooooooour… Passei em branco na geração 128 bits e mais recentemente consegui comprar o meu próprio PS3.

Mas, com certeza, o que mais me marcou foi aquela cópia barata de Nintendinho, mais conhecido como Dynavision III, ao qual eu devo muitas e muitas horas de diversão.”

Rafael Borges, 26
Fortaleza/CE

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