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Jurandir Filho, Felipe Mesquita, Evandro de Freitas e Bruno Carvalho batem um papo sobre o dilema geracional relacionado ao universo que a gente ama: jogos. Houve um tempo em que os videogames eram vistos como uma mera distração juvenil, um passatempo passageiro que, eventualmente, seria deixado de lado conforme as responsabilidades da vida adulta surgissem. No entanto, para muitos de nós, que crescemos na era dos consoles de 8 e 16 bits, os videogames não eram apenas diversão momentânea; eram mundos onde podíamos escapar, desafiar nossos cérebros e nos conectar com amigos de maneiras inovadoras. E, acima de tudo, são uma forma de manter viva a chama da juventude, mesmo quando os cabelos grisalhos começam a surgir.

Agora, enquanto atravessamos a linha dos 40 anos, muitos de nós ainda mantemos a mesma paixão pelos jogos eletrônicos que tínhamos na adolescência. No entanto, não podemos ignorar a sombra do preconceito que paira sobre quem gosta de games. É como se a sociedade não conseguisse entender como adultos maduros podem desfrutar de algo que, para muitos, ainda é associado à infância. Somos rotulados como “infantis” ou “imaturos”, simplesmente por buscarmos entretenimento em uma forma de arte que, ironicamente, exige habilidades cognitivas aguçadas e raciocínio estratégico.

Em alguma momento vamos deixar de jogar videogames?