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99Vidas 680 – Do Pixel ao Polígono: Jogos “Beat ‘em Up” do 2D para o 3D

Jurandir Filho, Felipe Mesquita, Evandro de FreitasBruno Carvalho batem um papo a transição do gênero Beat ‘em Up (Briga de Rua) dos jogos pixelizados para os jogos poligonais. Nos anos 80 e início dos 90, os jogos beat ‘em up dominaram os fliperamas e consoles domésticos com seu estilo visual marcante em pixel art e jogabilidade direta: andar para a direita e socar tudo o que aparecer. Títulos como “Final Fight”, “Streets of Rage”, “Double Dragon” e “Teenage Mutant Ninja Turtles” marcaram época com seus gráficos coloridos, trilhas sonoras intensas e uma pancadaria cooperativa que fazia sucesso tanto nas casas quanto nos arcades.

Porém, com a chegada da geração 32 bits, liderada por consoles como o PlayStation e o Sega Saturn, o mercado começou a exigir experiências mais imersivas e visuais tridimensionais. Os jogos poligonais estavam se tornando o novo padrão da indústria, impulsionados pelo sucesso de títulos como “Virtua Fighter”, “Tomb Raider” e “Tekken”. Isso obrigou muitos gêneros a se reinventarem, inclusive os beat ‘em ups. Essa transição, no entanto, não foi simples para o gênero. Os beat ‘em ups tradicionais, com sua visão lateral ou isométrica em 2D, perderam espaço para os jogos de luta em arena e os action-adventures em 3D. Tentativas de adaptar o estilo clássico para ambientes tridimensionais surgiram, como “Fighting Force”, “Jackie Chan: Stuntmaster”, “Panzer Bandit”, “Crisis Beat”, “Gekido” e outros. A pergunta é: jogos Beat ‘em Up são melhores do pixel ou no poligono?

Essa é a primeira edição da série Do Pixel ao Polígono!

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Qual a música do final?

Créditos

Edição/TrilhaEdu Aurrai

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