Jurandir Filho, Felipe Mesquita, Evandro de Freitas e Bruno Carvalho batem um papo sobre a evolução dos jogos para celular ao longo dos anos. No final dos anos 1990 e início dos 2000, quando os celulares ainda eram dispositivos simples voltados quase exclusivamente para chamadas e mensagens, surgiu o clássico “Snake” (jogo da cobrinha), popularizado pela Nokia. Com sua mecânica simples de guiar uma linha que crescia a cada fruta coletada, “Snake” se tornou um fenômeno global e mostrou que havia potencial para diversão mesmo em aparelhos com telas monocromáticas.

Com o passar do tempo, os celulares foram ganhando mais capacidade de processamento, telas coloridas e suporte para sons e gráficos mais elaborados. Isso permitiu a chegada de jogos como “Space Impact”, “Bounce” e outros títulos pré-instalados, que marcaram a infância e adolescência de muitos. Ainda assim, o grande salto aconteceu a partir de meados dos anos 2000, com a popularização dos smartphones e lojas virtuais de aplicativos. A partir daí, a indústria explodiu. Jogos mais sofisticados e acessíveis chegaram ao grande público, tornando os celulares uma plataforma competitiva frente a consoles e PCs. Títulos como “Angry Birds” (2009) conquistaram milhões de jogadores com sua jogabilidade viciante e mecânica simples de arremessar pássaros contra estruturas. Logo em seguida, “Fruit Ninja”, “Candy Crush Saga”, “Pokémon GO”, “Fortnite”, “FreeFire”, “PUBG Mobile” e “Call of Duty: Mobile” dominaram os rankings de downloads, explorando a diversidade de jogabilidade dos smartphones.

Hoje, a indústria de jogos para celular movimenta bilhões de dólares anualmente e abrange todos os públicos, de jogadores casuais a competidores de eSports. O que começou com uma simples cobrinha em uma tela monocromática se transformou em uma das maiores formas de entretenimento do mundo, mostrando como a tecnologia e a criatividade caminharam juntas para moldar o que conhecemos atualmente como jogos mobile.

Essa é mais uma edição da nossa série Hall da Fama dos Gêneros!