99Vidas 692 – RPGs japoneses (JRPGs) VERSUS RPGs ocidentais (WRPGs)

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Jurandir Filho, Felipe Mesquita, João Pimenta e Bruno Carvalho batem um papo as diferenças entre os RPGs japoneses (JRPGs) e os RPGs ocidentais (WRPGs). Embora compartilhem a mesma base, como evolução de personagens, grandes narrativas e escolhas estratégicas, cada lado desenvolveu sua própria identidade cultural, estética e mecânica ao longo das décadas. Os RPGs japoneses surgiram fortemente influenciados por títulos de mesa como “Dungeons & Dragons”, mas rapidamente ganharam personalidade própria. São marcados por histórias lineares e cinematográficas, personagens bem definidos e um foco narrativo que coloca o jogador como espectador de uma grande saga. Jogos como “Final Fantasy”, “Dragon Quest”, “Chrono Trigger” e “Persona” moldaram essa tradição, com narrativas emocionais, heróis arquetípicos e mundos fantasiosos.
Já os RPGs ocidentais nasceram de uma vertente mais próxima dos jogos de mesa, prezando por liberdade de escolha e construção de personagem. O jogador não interpreta um herói pré-determinado, mas cria o seu próprio avatar e molda a história com decisões morais e éticas. Séries como “The Witcher”, “The Elder Scrolls”, “Fallout”, “Baldur’s Gate” e “Mass Effect” são exemplos emblemáticos dessa abordagem, em que o mundo reage às ações do jogador, e cada jornada é única. O foco aqui está menos em uma trama fixa e mais em imersão e agência, transformando a narrativa em algo emergente, construído dinamicamente.
Nos últimos anos, entretanto, essas fronteiras vêm se misturando. Jogos como “Persona 5″ adotam elementos sociais e liberdade de escolhas típicos do Ocidente, enquanto “The Witcher 3″ e “Cyberpunk 2077″ apresentam tramas fortes e personagens profundos, à maneira japonesa. Hoje em dia, quem faz melhor?
Essa é a estreia da série Versus!
Qual a música do final?
Créditos
Edição/Trilha: Edu Aurrai
