Quem somos?

Comecei minhas aventuras com videogames quando vi minha prima Renata jogando em seu recém presente de aniversário: o Atari 2600 no final dos anos 80. Fiquei maravilhado com aquilo. Passei a “morar” na casa da minha prima, até que meus pais, querendo me trazer de volta para casa, decidiram me dar de presente um Atari. Desde então, passei por todas as gerações de consoles!

Jogar videogame não é apenas diversão pra mim, até hoje é um compromisso com as histórias que encarno/controlo. Sempre tive como objetivo concluir/zerar todos os jogos. Isso me deixa feliz e aliviado, sinto que ajudei aqueles personagens nas suas jornadas. A partir do Master System passei a anotar todos os games finalizados. Uma pena que perdi, no final dos anos 90 em uma mudança de residência, todos os meus cadernos/agendas com as anotações, assim como perdi toda minha coleção de mais de 100 fitas clássicas do Super Nintendo.

Meus videogames favoritos são o Master System, Super Nintendo e Playstation. Muitas memórias felizes ecoam na minha mente quando penso nessas 3 gerações. Vivi muitas aventuras inesquecíveis com eles!

O trabalho no Cinema com Rapadura (no ar desde 2004 – além do RapaduraCast, que nasceu em 2006) estava ocupando muito do meu tempo e criar o 99Vidas em 2010 foi praticamente para relaxar, jogar conversa fora, nostalgiar. O projeto acabou se tornando um dos meus maiores orgulhos profissionais e pessoais. Um xodó!

O 99Vidas resgatou o meu espírito gamer, que por um tempo ficou perdido (principalmente nos começo dos anos 2000, em que foquei mais em PC do que em consoles). O podcast é uma demonstração que realmente sou apaixonado por tudo isso. O 99Vidas se transformou em um registro de memórias e momentos, um grande livro da minha infância!

Antes mesmo deu nascer, meu pai já tinha um Atari 2600. Então videogame foi algo que sempre existiu na minha casa. Quando tinha 4 anos, meu pai comprou um PlayStation com a desculpa de que era um presente pra mim, mas na verdade era também uma diversão pra ele, já que quando ele trabalhava em turnos de madrugada, as vezes levava o console para jogar em momentos livres no serviço.

Foi assim, curtindo jogos como Crash Bandicoot, Gran Turismo, Winning Eleven, Medal of Honor e Tony Hawk’s Pro Skater em família com meus pais e primos que os jogos viraram um hobby pra mim. Cresci jogando tudo quanto é tipo de jogo, fossem eles em consoles meus, de amigos, em locadoras ou até emuladores. Mas por mais que eu tivesse toda essa experiência jogando, era ali que esse aspecto da minha vida terminava, já que a ideia de discutir sobre jogos nunca foi algo comum pra mim até ouvir podcasts, principalmente o 99vidas, a partir de 2012.

De lá pra cá isso não só se tornou recorrente na minha vida, como virou um dos meus trabalhos, começando com o Reloading e agora com o 99vidas também. É um privilégio poder falar toda semana sobre uma mídia tão fascinante e que é emocionalmente tão importante não só pra mim, mas pra todos os nossos ouvintes.

Lembro até hoje quando minha mãe me chamou para ver o novo “rádio” que meu pai tinha comprado. Depois de instalado vi que não era um rádio, mas sim um Atari devidamente ligado na TV de 14 polegadas preto e branca que tínhamos na época. Assim, aos quatro anos de idade, comecei minha vida gamer.

Entre uma jogatina e outra de Pacman e Enduro, me apaixonei por games e acompanhei todas as gerações. Hoje com algumas dezenas de anos no lombo tenho a chance de participar desse projeto show de bola que é o 99vidas, onde consigo além de trocar ideias e experiências com o resto da equipe e ouvintes, relembrar os momentos mágicos e nostálgicos daquela época.

Graças às obrigações da vida adulta atualmente eu leio e falo sobre muito mais do que jogo videogame. Na maioria das vezes o que eu procuro falar é pra mostrar que diferente do que alguns pensam videogames não são só joguinhos infantis feitos para crianças. É isso ai, estou sempre trabalhando na humildade pra fazer um mundo melhor (pra mim)

Comecei minha vida gamer aos 3 anos com um um Atari 2600, que ganhei de Natal, mas foi ao me deparar com Alex Kidd, no Master System, e Sonic, no Mega Drive, que descobrí minha verdadeira paixão pelos games.

Desde então tive, e ainda tenho, os principais consoles de cada geração e algumas raridades. Hoje, sou casado e pai de uma linda menina, mulheres que me acompanham nas sessões de jogatinas, e divido meu tempo entre trabalho, livros, cinema, música, games e familia.